cada

segunda-feira, 29 de outubro de 2007


Publicado em novembro de 2007, Cada é meu segundo livro. São ao todo trinta poemas, nos quais procurei explorar mais a fundo as possibilidades do verso: música, imagem, pensamento. Um livro em que o elemento ritmo assume fundamental importância. Também assino o projeto gráfico, que conta com ilustrações elaboradas a partir dos desenhos do anatomista espanhol Juan Valverde de Amusco (1525-1564) e tipografia neo-humanista desenhada por Hermann Zapf, compondo um conceito visual pautado pela tensão entre o que se atualiza e o que se repete, entre continuidade e ruptura: Cada. O livro foi editado em parceria com o LIRA (Laboratório Interartes Ricardo Aleixo), uma incubadora de projetos artísticos e culturais que, além da atuação editorial, também concentra as atividades didáticas, de pesquisa e criação de seu idealizador.

Cada, 48 páginas, 12 x 18cm, brochura, em papel Pólen Bold (miolo) e Reciclato (capa).
Valor: R$20,00.
Pedidos apenas pelo e-mail: bn.brum@gmail.com


Sobre o livro:

[Texto da orelha]

por Amarildo Anzolin

Preste atenção a cada palavra, pois, em cada uma, a história do mundo. Não dita, digo, escrita por mim, mas pelos poemas, tipos, espaços, imagens, ilustrações de Bruno Brum. Não é de hoje que ele nos informa de coisas grandes por meio de poemas concisos, sejam ou não visuais. Estes parecem, por ora, ter ficado lá em Mínima idéia, boa estréia, livrinho minimalista desde o título até o seu fim. Ecos e grunhidos de criado-mudo aparecem, mas, não se engane, carunchos aqui não se criam. Cada não é obra de gaveta de guardados, é pensado e estruturado como livro, desde sua organização em seções que, embora não estejam explicitamente nomeadas, imprimem um ritmo narrativo ao corpo de poemas até o projeto gráfico, que confere unidade visual ao volume. Feito como é feito um corpo. Este Cada, aparentemente menos microscópico, também habita lâminas humanistas/expressionistas, até porque tudo depende do observador. E como ciência e arte não são opostas nem dicotômicas, um certo tom irônico-científico se mostra em “menos um”, “para ser mais exato” e nas proposições “a mensagem vermelha” e “how to read”, poemas que compõe a primeira seção do livro. Não bastasse a cada dia mais planetas, mais poetas, Brum busca pormenorizar sua poesia com a essencial equação vida versus obra, a qual permeia cada poro deste livro. Bruno une a pesquisa do tipo e do corpo, resultando o indivíduo, este sim indivisível. Cada tipo, cada poema remete ao átomo uma vez grego, esbelto, ególatra e auto-suficiente, mas agora pós-moderno, gregário, cósmico, quântico. O corpo (humano) do poema, mais que ações, sins e nãos, busca uma significação sonora e visual. Parodiando Russel Kirsch, o que aconteceria se os tipos pudessem olhar para as palavras? O óbvio come o absurdo e vice-versa. Às vezes esquecemos que a vida é um grande e solitário absurdo, mesmo que ainda deixe transparecer por debaixo dela os olhos arregalados do óbvio. E no fim o que toda pessoa, todo poeta busca é despetalar véus de sentido: aforismos? Ou mesmo o non sense como possibilidade de significado (“Os ursinhos cabulosos I, II e III”, misto de letra de música e fábula urbana).É preciso se apropriar das coisas antes que as coisas sumam sem deixar rastros, mas a linguagem nem sempre dá conta de tudo. Cada é corpo ou sombra? Mímica? Grande ou pequeno? Pode ser mais um ingrediente no “angu da influência” (que me faz pensar na aliteração “Brum/Bloom”)? Bruno sabe o que deve e precisa ficar de fora, Cada é fundamental: tempera tudo com água e sal. Apesar do mundo (estar como está), apesar de tudo (ainda ser como é), cada coisa (a seu tempo), tem seu lugar. Se a filosofia deixa as coisas como são, o destino da poesia talvez seja deixar as coisas como estão.


[
Amarildo Anzolin é poeta, compositor, roteirista, radialista e produtor cultural. Publicou eu também (livro/CD, 2003), única coisa (livro/CD/vídeo, 2000), e os livros igual (1998) e co-lapso (1995).]


Biscoitos finos de Bruno Brum

[Texto publicado no dia 01/12/2007,
no Caderno Pensar, do jornal Estado de Minas]

por Ana Elisa Ribeiro

Bruno Brum nasceu em Belo Horizonte, bem no começo da década de 1980. Essa é uma das razões pelas quais ele pode ser considerado representante de uma geração de poetas novos. Não apenas jovens e nem apenas genuinamente belo-horizontinos, mas experimentadores das facilidades digitais e leitores de umas tantas safras de outros poetas. Bruno Brum é novo não apenas porque conta poucas décadas de idade, mas principalmente porque consegue renovar, com sutileza e eficácia, a poesia feita em Minas.

Há poucos dias, um grupo de escritores discutia quem são os novos (e jovens) romancistas mineiros. A questão é embaraçosa até para os bem informados plantonistas da cena literária. Se existir algum, dizia a atrevida roteirista, ainda não conheci. Quando se perguntavam por uma nova geração, certamente queriam dizer representantes que passaram os anos 1990 às voltas com computadores e literatura. Já o caso da poesia é bem outro. Há não apenas poetas revigoradores, mas também agitadores de um cenário até bem pouco acostumado aos mesmos nomes.

Mesmo entre os mais jovens, Bruno Brum desafina o coro e cria timbres muito particulares. O poeta faz o mais difícil de tudo: escrever de forma personalíssima a ponto de um texto seu poder ser reconhecido como só seu. Não apenas atravessado pela referência honrosa de fulano ou sicrano; nem porque tem este ou aquele acorde do poeta mais lido das suas prateleiras, mas porque já conseguiu, ainda no segundo livro, deixar no papel pistas inequívocas de sua autoria.

No primeiro livro, Mínima idéia, Bruno Brum brinca, talvez, mais com as imagens do que propriamente com as palavras. Autor dos textos e do projeto gráfico, conseguiu como resultado um livro cheio de detalhes tipográficos e arranjos de páginas. Naquela experiência de leitura, era possível arriscar que Bruno tivesse lido demais os concretistas de São Paulo ou escrito seus poemas todos à sombra de algum poeta meio artista gráfico. E são muitos, e talentosos. Mas neste Cada, que Bruno lança pelo selo Lira, o Laboratório Interartes Ricardo Aleixo, os poemas estão mais espaçosos do que os jogos de diagramação.

É comum encontrar uma página inteira dedicada a uma estrofe, quase um haikai, não fosse o jeito insolente dos versos. Para ter alguma mínima idéia da amplitude da poesia de Brum, as epígrafes vão de Chacal a Horácio, necessariamente nessa ordem. A seleção de textos e a seqüência em que eles estão dispostos não deixam dúvidas: trata-se de um livro editado, não apenas de um amontoado de liras sobrepostas, à espera de qualquer efeito de sentido.

Ímãs

Não há partes ou capítulos. Os poemas vêm meio avoados, parecendo colados com ímãs. Os primeiros versos são quase cálculos: “Da esquerda para a direita/ o primeiro está entre/ o zero e o um”, bem ao modo booleano de quem trabalha com editoração eletrônica. Mas os zeros e uns de Bruno Brum são sempre positivos. A pequena série “Os ursinhos cabulosos” merece menção especial. Não se parece com mais nada. Rebeca, a lesma lésbica, é narrada por um eu lírico lesmoliso. “Pensombra” é imagem sem precisar brincar com fontes e cores: “sempre que reparo/ minha sombra/ me ultrapassa/ se amarrota/ no entanto/ se a assopro”. Não resta dúvida de que o poeta faz galhofa até com a própria sombra. E se finge de triste, vez ou outra, como se numa levada levemente Pessoa: “Onde você estava no dia onze de agosto de mil/ novecentos e trinta e quatro?”. Será que ele quer mesmo resposta? Ou é poeta à procura da provocação?

Em 48 páginas, em formato quase de bolso, Bruno Brum deixa a “mínima idéia” no passado e faz de Cada um belo mostruário de poemas inteligentes, biscoitos finos de fato, sem ambigüidade.


[Ana Elisa Ribeiro é poeta e professora do Cefet-MG. Publicou Poesinha (1997) e Perversa (2003). É cronista do site Digestivo Cultural]


Por onde você andava?

[Texto publicado no dia 11/11/2007,
no caderno Livros & Idéias, do jornal Gazeta de Alagoas]

por Gláucia Machado


Cada
, o segundo livro de Bruno Brum, confirma a permanência e a resistência do diálogo com a vigorosa tradição verbivocovisual da poesia brasileira.

Na dança do intelecto, Bruno, que nasceu em Belo Horizonte, em 1981, se mostra habilidoso no trato com a palavra. A série de seis poemas iniciais é composta de argumentos lógicos, que lembram Philadelpho Menezes (1960-2000) em DemoLições (ou poemas aritmÉticos), de 1988, com seus achados construídos por jogos verbais. O primeiro poema, “Menos um”, demonstra isso:

Menos um

A diferença entre um
– este – e outro
qualquer lugar alojado
em um terceiro e assim
por diante
talvez consista na pequena
variação de focos
que se deslocam de um
a outro ponto
situado ao longo
de determinada
extensão.

Esse texto de abertura parece uma instrução de leitura: a diferença entre um e outro é uma questão de olhar e somos prevenidos da necessidade de ajustar o foco para ler cada poema. Deslocadas e estendidas em versos, as palavras nos subtraem e caminham no sentido contrário do olhar automatizado. A saída é ver com olhos livres, ler e reler com a mente aberta. O sinal negativo, de “menos”, no título do primeiro poema, está presente no livro todo e acentua a indeterminação, aguçando o pensamento. É dizendo menos que Bruno Brum diz o indizível para nos fazer sentir/pensar o improvável.

Desde a capa, Cada nos dá o que pensar: dois corpos feitos de linhas vazadas movem-se e parecem indicar, ao mesmo tempo, o vazio que nos constrói e a força do movimento. Nos desenhos vetoriais, feitos pelo próprio poeta a partir de ilustrações do anatomista espanhol Juan Valverde de Amusco (1525-1564), os corpos porosos e depois o zoom no detalhe da segunda capa nos remetem aos versos de Antonio Gedeão (1906-1997) em seu A Máquina do Mundo: “O universo é feito essencialmente de coisa nenhuma./ Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea./ Espaço vazio, em suma./ O resto, é a matéria.”

E o que resta em cada poema não é insignificante. Movimentos de palavras, com a delicada precisão para educar os sentidos, para despertar o leitor com um bocado de surpresa. Como nas duas epígrafes do livro, em que Bruno Brum promove um encontro inusitado entre Chacal e Horácio. Do nosso cantador do cep 20000, lemos o verso “só o impossível acontece”. Em seguida, as palavras iniciais da Arte Poética de Horácio, um dos mais importantes clássicos latinos. Essa aproximação de linhagens distintas reforça a liberdade da linguagem de Bruno Brum. Ao mesmo tempo, a citação de Horácio nos traz o inusitado, o insólito:

“Suponhamos que um pintor entendesse de ligar a uma cabeça humana um pescoço de cavalo, ajuntar membros de toda procedência e cobri-los de penas variegadas, de sorte que a figura, de mulher formosa em cima, acabasse num hediondo peixe preto; entrados para ver o quadro, meus amigos, vocês conteriam o riso?”

Por essa fresta Bruno nos mostra, na poética clássica, o embrião da sátira, já praticada por Horácio àquela época. E também define o tipo de visualidade presente em Cada, o grotesco não exclui o sublime, como se vê na série “Ursinhos cabulosos”. Paródia explícita aos “ursinhos carinhosos”, os três poemas são carregados de humor reflexivo, que provoca estranhamento e descarta o riso fácil. Bruno mantém o humorismo de seu primeiro livro, Mínima Idéia (2004), em que encontramos a definição de poeta: “o poeta/ não tem guichê/ o poeta/ não tem cachê/ o poeta/ não tem dublê/ o poeta/ adora um clichê”. O clichê aparece em “Ursinhos cabulosos” como matéria prima, ponto de apoio para sua sátira ultra-jovem, que evoca as histórias infantis, os contos da carochinha, construídos por personagens alegóricas: Rebeca, Vanderley, Robert, Cauby, Evelyn. Nas fábulas de Cada, somos todos animais: humanos, lesmas ou leitões, mas não há moral, nem se alcança a saída no final do corredor.

O inventário da obra completa do poeta é sempre repartido, como nos mostra o poema à página 26 do Cada:

“Metade da minha obra completa pula do topo da gaveta enquanto um outro tanto, um quinto, talvez, completa hoje seu terceiro aniversário ao passo que um outro pedaço está agora na rua e se esbarra em dois terços da segunda parte sem que ninguém perceba, nem mesmo aquela metade que pulou da gaveta e que agora coça uma pereba no canto do cotovelo. A segunda metade, composta de quintos, terços, sextos não catalogados se espreguiça na janela do seu quarto enquanto cada parte perde o que lhe cabe entre tantas outras que se extingue antes que tudo se acabe.”

A organização do livro é cuidadosa. Intercala o lirismo contundente “o que dizer/ do amor/ que ficou/ guardado/ feito duas/ (desde/ o carnaval)/ ameixas/ meio murchas/ na geladeira” ao humor jocoso: “No fim do arco-íris existe um pote/ dentro do pote um gnomo/ que diz:/ Me chupa com violência.”

A sonoridade de cada poema é acentuada pelo vocabulário preciso e pela combinação de diferentes ritmos. Os textos pedem para ser falados, lidos em voz alta, mais de uma vez, como é o caso de “Undo”. O apelo sonoro desse termo traz a indeterminação dos significados da informática (desfazer), de uma canção da trilha sonora do anime Fullmetal Alchemist, mas também pode ser lido como derivação da palavra Mundo, como se fosse um lugar subtraído, fora de nossa compreensão:

“um buraco negro (na ponta de cada dedo
percorrendo o extremo contorno da treva

olhos abertos desdobram o breu) de onde
observam.”

Sem angústia da influência, Bruno Brum revela e assume suas escolhas, suas parcerias, e filia seu livro ao LIRA (Laboratório Interartes Ricardo Aleixo). E vai mais além: no poema “Angu da influência” ele pratica a sincronia e inverte a tradicional perspectiva de dívida com o passado. O “angu” é uma lista de quem não leu quem, na qual o poeta assume a irônica posição de leitor privilegiado. Em seu cânone subvertido, Bruno Brum reúne um repertório fabuloso e fecha o poema com a chave: “a vida é assim mesmo”. A fatalidade dessa conclusão nos leva a outro poema seu, do Mínima Idéia, em que o poeta lembra: “você não sabe o que está perdendo”. Na poesia, que sempre é leitura, perde mais quem não lê.


[Gláucia Machado é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFAL. Autora de diversos artigos sobre poesia brasileira contemporânea. Poeta. Autora de Todas as horas do fim – sobre a poesia de Torquato Neto (Ed. UFAL, 2005).]


*

Bruno apareceu com sua admirável coleção de poemas novos em folha, nos quais identifiquei, de cara, uma unidade poucas vezes vista em trabalhos de poetas de sua faixa geracional. Mais que concordar em emprestar a ele o prestígio nenhum das quatro letras a partir das quais mobilizo minha cada vez mais escassa vontade de diálogo, entendi que o LIRA só fará pleno sentido se funcionar como uma espécie de incubadora de projetos artísticos e culturais. Bruno Brum, com seu novo livro, me permite entender uma frase que me encafifa desde a adolescência: "só se dá força a quem já a possui". Bruno chegou com um livro praticamente pronto – da seleção dos textos ao primoroso projeto gráfico. (...) De mim ele só pode esperar o que tenho para dar a poetas como ele: nada. Ou "força" (na acepção que a tradição iorubá confere a este lindo vocábulo: axé). E agora é com vocês. Quem quiser conhecer alguma da melhor poesia que se tem feito no Brasil, hoje, não pode deixar de ler o novo conjunto de poemas (a todos os títulos superior ao bom Mínima idéia, livro de estréia do poeta-designer) reunido em Cada.

[Ricardo Aleixo, no blogue www.jaguadarte.blogspot.com]

Gostei bastante do livro – dos poemas e também dos desenhos e do arranjo do livro. Se eu fosse assinalar os poemas de que gostei, acho que assinalaria a maior parte. Mas acho que na verdade o que interessa mais é o conjunto – um bom trabalho.

[Júlio Castañon Guimarães, por e-mail]


Estou lendo o novo livro do poeta Bruno Brum. Um corpo emaranhado. Onde nada entra ou sai. Está tudo ali. Contido. Atado. Amarrado por humores. Mas sem nós. Sem nódoas. Tudo limpo. Com a excelência de uma poesia sofisticada, sem pedantismo. Tramas muito bem elaboradas. Estou dissecando o novo livro do poeta Bruno Brum. Um livro vivo. Sincero e estranho, feito um corpo. Poucos livros de poesia são assim. Um deleite. E é assim que eu o leio:

bruno boom. cada. vez que leio. bruno brumo. cada. vez que releio. bruno bruma. cada. vez que enleio. bruno rum. cada lâmina. bruno runa. cada verso. bruno bloom. cada risco. bruno rumo. cada ruído. bruno bumbo. cada bruno. bruno uno. cada. voz que leio. cada. voz que releio. cada. voz que enleio. cada página. cada rasgo. cada visgo. cada riso. cada ciso. cada veio. cada veia. cadavérico bruno. uno. um. único. bruno cadabrum. abracadabra bruno. bruno brada: cada.

[Marcelo Sahea, no blogue www.poesilha.blogspot.com]


Pelo meu temperamento, curti mais a série Os Ursinhos Cabulosos. Me diverti com o nonsense, ritmo e musicalidade. Ótimas sacadas sacanas.

[Ademir Assunção, no blogue www.zonabranca.blog.uol.com.br]


Abri-o de relance e lá me vejo. Me regozijo. Sorrio de uma orelha à outra. Seus poemas são certeiros. Oblíquos, no entanto. Na mosca por atalhos e todavias. Vamos em frente. Comemorar esse Cada. Nada mais importante que tê-lo vivo, espalhando novidades de Bruno Brum. O resto são as maravilhosas trapaças do dia a dia.

[Chacal, por e-mail]


Deixei os livros de prosa de lado por uns tempos, tenho lido apenas poemas, autores novos e consagrados; por coincidência, na mesma semana, maravilhei-me com dois mineiros: Adélia Prado e o jovem Bruno Brum; ela do Poesia Reunida (São Paulo: Siciliano, 1999), ele do recém lançado Cada (Belo Horizonte: LIRA, 2007); ela, vocês conhecem muito bem; ele, vocês ainda ouvirão falar muitas vezes.

[Paulo Scott, no blogue sanduichedeanzois.blogspot.coml]


Além da edição lindona, teus poemas são muito bons. (...) Na verdade, a maioria absoluta dos livros de poesia que recebo (inclusive de amigos) não conseguem me levar a uma segunda leitura. Apesar de eu não ter tido tempo de ler teu livro todo, já deu pra ver que ele tem algo diferente, tua leitura da tradição é muito lúcida, o que faz com que você não cometa erros estéticos típicos da maioria dos caras da nossa geração.

[Paulo de Toledo, por e-mail]


Belo livro graficamente. Gostei. Agora, lerei com calma.

[Régis Bonvicino, por e-mail]


Cada corre riscos. Pode haver elogio maior? E é na verdade uma simples constatação. O Cada é inquieto. Questiona por dentro. E tem alguns lances lancinantes...

[Francisco Kaq, por e-mail]



Lançamento do Cada, em Belo Horizonte, no dia 26/11/2007. Da esquerda para a direita: Bruno Brum, Nicolas Behr, Benedikt Wiertz e Ricardo Aleixo.